Configura-se como resíduo tudo aquilo que resta de processos que partem de atividades animais, vegetais ou, principalmente, humanas e que podem ser reutilizados ou reciclados. O lixo, além de ter sido banalizado e adotado como um termo pejorativo, é tudo aquilo que é descartado e que não possui mais possibilidades de reaproveitamento ou reciclagem, tornando-se um pleonasmo à palavra rejeito.
A princípio, torna-se coerente citar os meios pelos quais os resíduos e os rejeitos são gerados, iniciando-se pelo maior provedor atualmente: o resultante do metabolismo humano. Este se divide em dois: metabolismo primário, alimentação, e metabolismo secundário, social. O termo primário destaca a posição hierárquica ocupada na vida humana, demonstrando-se como um fator biológico necessário para a sobrevivência, já o metabolismo social se refere aos impulsos gerados pela cultura e economia: o consumismo.
Em acréscimo, há também os seguintes fatores que contribuem para o aumento da geração de resíduos e rejeitos: aumento populacional, avidez de consumo na busca de satisfação de desejos ilimitados, obsolescência programada, mudanças na forma da produção e uso exacerbado de recursos naturais. O problema acerca disso se desenvolve a partir da confusão dos resíduos residenciais, industriais e até mesmo hospitalares com rejeitos, configurando, posteriormente, na poluição do solo, águas e ar, visto que, materiais que poderiam ser reciclados, são levados a aterros sanitários.
No entanto, como forma de mitigar tamanha conjuntura, é indispensável a adoção da política dos 5Rs e a conscientização ambiental sobre a prática de preciclagem, ocasionando então uma diminuição da poluição, do desmatamento e entupimento de bueiros e enchentes, redução do consumo de energia e esgotamento dos recursos naturais e aumento da vida útil dos aterros sanitários.