Antes de mais nada, o processo de erosão é um agente morfológico do solo, ou seja, capaz de modelar o relevo por meio de fatores externos, que são capazes de modificar e carregar partículas do solo. Essas, normalmente, são levadas para lugares mais baixos como baixadas de morros, rios, ou conforme a direção do vento, promovendo a destruição dos agregados de areia, silte ou argila, que acabam sedimentando-se em outro lugar.
Podemos dizer que a erosão é influenciada e pode se agravar quando temos um solo exposto, que tenha pouca ou nenhuma vegetação, já que as raízes são responsáveis por sua sustentabilidade e a vegetação irá diminuir o impacto das gotas de chuva. Outro ponto é alta declividade do relevo ou um grande tempo de exposição a fatores naturais como vento, chuva ou até neve, podem contribuir para este processo.
Devido aos fatores que acarretam na erosão, ela é dividida em alguns tipos, como, pluvial, laminar, eólica, fluvial, marinha e glacial. Em nossa região, as de ocorrências mais comum são a pluvial, a laminar e a fluvial, em que todas tem como agente causador a água, seja ela da chuva, do rio ou devido ao seu rápido escoamento no terreno declivoso.
A partir disso é de grande importância preservar o solo para que ele não sofra com problemas erosivos acentuados, sendo que, quando já é observado ações erosivas em determinado solo, tanto em fase inicial, quando em estados já avançados é de grande valia que se realizar a análise desse solo.
Tal procedimento é um método simples, econômico e eficiente que irá mostrar como estão as características físicas e nutricionais do solo. Permitindo, por exemplo, fazer os corretos ajustes e cálculos para que um empreendimento civil possa ser construído no local de formar segura, também possibilita maior lucratividade na agricultura, pois facilita, antes do plantio, conhecer a capacidade que o solo tem de suprir os nutrientes necessários para a planta.